Quando conhecemos alguém é comum fazermos algumas perguntas, como por exemplo: Quem é você? Qual o seu nome? Onde você mora? O que faz?
Ou até mesmo sem perguntar nada, ao nos apresentarmos, já nos referimos a algumas dessas questões. Mas precisa ser muito intrometido para se tentar satisfazer algumas curiosidades, como a de querer saber os gostos pessoais ou o que a pessoa tem em casa, mesmo assim, sabemos que muita gente pergunta essas coisas.
Há, porém, uma pergunta intrigante, que ninguém faz nem deve passar na cabeça das pessoas. Basicamente seria o seguinte: De quem é você? ou Quem é o teu dono?, que seriam maneiras absurdas de questionar se a pessoa é dona de seu nariz.
Quis a natureza humana ou, para os que creem, o Criador, que nos fosse concedido o livre-arbítrio e podemos, portanto, decidir sobre a própria vida, sabendo que teremos que arcar com as consequências de nossos atos.
Mesmo assim, indubitavelmente, muitos são os donos de nossos narizes, em determinadas circunstâncias, como mostra o texto de Luís Fernando Veríssimo, "Donos do seu Nariz". Mas o que eu pretendo abordar é sobre vontades e realizações pessoais, até que ponto temos convicção do que queremos realmente ou são fruto de modismos ou de imposições sociais.
Quando dizemos que alguém é dono de seu próprio nariz, pensamos no êxito dos empreendedores em suas iniciativas, donos de suas próprias agendas e prioridades. Nesses casos, conhecer aptidões e expectativas é determinante para o sucesso.
Mesmo assim, indubitavelmente, muitos são os donos de nossos narizes, em determinadas circunstâncias, como mostra o texto de Luís Fernando Veríssimo, "Donos do seu Nariz". Mas o que eu pretendo abordar é sobre vontades e realizações pessoais, até que ponto temos convicção do que queremos realmente ou são fruto de modismos ou de imposições sociais.
Quando dizemos que alguém é dono de seu próprio nariz, pensamos no êxito dos empreendedores em suas iniciativas, donos de suas próprias agendas e prioridades. Nesses casos, conhecer aptidões e expectativas é determinante para o sucesso.
Porém, ser dono do próprio nariz é muito mais do que ter independência financeira ou liberdade para fazer o que bem quer, mas também a capacidade de assumir responsabilidades múltiplas, desde as tarefas mais simples ou desvalorizadas socialmente, que podem ser delegadas a terceiros, sim, desde que exista a possibilidade de bancar com os custos desses serviços, senão o conceito de independência fica comprometido. Tem muito jovem que decide morar sozinho, mas não é capaz de pagar a lavanderia, leva toda a roupa suja para a casa da mamãe.
Por certos motivos, talvez, como no caso dos jovens que saem de casa, mas não querem assumir os cuidados com os afazeres domésticos nem têm condições de pagar para que alguém o faça, ser dono do nariz nem sempre é o que as pessoas buscam, pois isso implica em responsabilidades.
Não escrevo isso para causar desânimo ou desmerecer quem quer que seja. Apenas abro um espaço para que possamos refletir sobre temas que muitas vezes são ignorados nos grandes debates e até no cotidiano, mas que podem trazer à luz algumas ideias para tentar evitar alguns conflitos banais e aliviar certos desconfortos do dia-a-dia.
Convido a todos para "meterem o nariz nessa colher".